O Zé (aquele que se auto-intitula como: o Zé faz falta. - ...) veio ontem falar no enorme tachismo e amiguismo que tem varrido a CML, com um enorme dispendio do erário municipal para pagar à legião de ascensores que pululam nos passos do município.
Ora, o que o Zé não falou, e tão pouco falaram os restantes candidatos às Intercalares (!!!), é que só à pala do Zé (do tal que faz falta ...) contaram-se 14 ascensores às expensas do erário público!!
É caso para dizer:
O Zé faz falta aos ascensores que dele dependem para ganhar a vida!
Já o Município, esse, dispensa um mãos largas por conta do dinheiro dos outros.
9 comentários:
Não costumo fazer isto, mas a "campanha" está a ficar um pouco baixa.
Eu sei que o texto é longo mas vale a pena ler. Tirei do Arrastão.
Aqui fica:
"A estratégia com Sá Fernandes tem sido simples: pô-lo sempre a justificar-se. As coisas não precisam de ser graves, não precisam ser sequer notícia. Desde que tenha de se justificar está onde quer que estejam: à defesa. Já Carmona Rodrigues, arguido num mega caso de corrupção, passeia pela campanha como se nada fosse, sem ter de dar explicações políticas de coisa nenhuma. Vai ser assim até ao fim da campanha. Não é preciso nenhuma cabala. Basta que alguém se dê ao trabalho de, diariamente, ir soprando coisas sobre Sá Fernandes. Umas mentira, outras meias-verdades, outras verdades que omitem os restantes candidatos. Como se tem visto na relação com a blogosfera, os jornalistas são o que há muito são: escribas das investigações dos outros.
E hoje, último fim-de-semana de campanha, mais uma notícia sobre Sá Fernandes, como não podia deixar de ser. Neste caso inclui António Costa, o que é uma novidade a assinalar e a aplaudir. Nos dois diários que por coincidência fizeram a mesma investigação no mesmo dia, com os mesmos argumentos, os mesmos dados e as mesmas informações. Nada como as notícias que já vêm feitas. O "Diário de Notícia" esqueceu a de falar de António Costa e concentrou-se no candidato mais relevante.
Ao que parece o Grupo Parlamentar do BE contratou os assessores de Sá Fernandes. Ao que parece não voltaram para a a câmara porque não eram funcionários da câmara. São pagos pelo dinheiro do BE, o que é escandaloso.
Os assessores que trabalhavam para Sá Fernandes contratados pelo grupo Parlamentar não custam nem mais um tostão ao erário público. Nem um tostão. É dinheiro do orçamento do grupo parlamentar que o grupo ou gastaria com eles ou com qualquer outra coisa. Por isso, confesso, não cheguei ainda a perceber onde está a notícia. O BE gasta o dinheiro que lhe está destinado para não deixar pessoas que contratou sem salário durante três meses, já que ao contrário dos assessores dos outros partidos não os colocou nos quadros da administração local. Eles continuam a fazer trabalho político, que é aquilo para que servem os assessores partidários. Onde está a notícia?
O "Público" inventa uma teoria que depois, no fim, é só meia teoria: são consideradas receitas não permitidas "receber ou aceitar quaisquer contribuições que se traduzam no pagamento, por terceiros, de despesas que aproveitem à campanha". Terceiros? Agora o BE é um terceiro na campanha do BE para Lisboa? Mais: foi já o próprio tribunal constitucional que esclareceu que os funcionários partidários podem trabalhar na campanha, como, aliás, sempre fizeram. Mas esse pormenor não vinha no pacote da notícia.
Fui assessor de imprensa do BE durante quatro anos. Era funcionário do mesmíssimo grupo parlamentar. Trabalhava no Parlamento. Fiz, enquanto assessor, uma campanha presidencial, uma campanha europeia e várias campanhas legislativas. Em todas elas fui assessor das campanhas e era pago pelo grupo parlamentar do orçamento que está disponível para ele e que não depende de ter mais ou menos funcionários. Os jornalistas, todos os jornalistas de política, sabiam isso. Nunca foi notícia. Nunca! É normal que não fosse. Sá Fernandes não era o candidato e ninguém andava a soprar "old news" como se fossem notícias..
Escreve o próprio "Público": «a utilização de meios humanos dos grupos parlamentares nas campanhas eleitorais não é ilegal, sendo até bastante comum. Todos os partidos o fazem, mas, nos casos do PSD e do CDS, os assessores continuam residentes no Parlamento, onde são vistos todos os dias e respondem a todas as solicitações.» Estamos a brincar, não estamos? Ou seja, podem trabalhar para a campanha, mas só se for um bocadinho. Se forem meias-contribuições de terceiros já pode ser? E quando são campanhas presidenciais ou europeias, feitas quase sempre fora de Lisboa, os assessores de imprensa em campanha também "continuam residentes no Parlamento, onde são vistos todos os dias"? Não. E alguma vez isso foi notícia? Os argumentos para justificar esta notícia são de um rigor assombroso.
O que a notícia não refere, apesar da jornalista o saber, é que a maioria dos assessores do CDS, PCP, PS e PSD, assim como os de Carmona Rodrigues, continuam a receber da Câmara, porque são funcionários da dita. Os do BE deixaram de ser uma despesa da câmara e passaram a ser um despesa do BE. E, nesta campanha em que está tudo de pernas para o ar, é isso que parece grave.
O assessor de imprensa do grupo parlamentar do CDS é o assessor de imprensa do candidato Telmo Correia. É funcionário do grupo parlamentar e está a fazer campanha (como é natural e sempre aconteceu). E os jornalistas sabem. Isso não é uma contribuição de terceiros, na estranha concepção legal do "Público"?
Vários funcionários do grupo parlamentar do PCP na Assembleia Municipal estão a fazer a campanha do PCP. Carmona Rodrigues usa assessores da câmara, pagos pela câmara, para lhe fazer a campanha, isso sim absolutamente irregular e desleal. Nem uma linha sobre nada disto nas duas notícias. Porque não sabiam? Sabiam. Mas dá um trabalhão fazer notícias que não vêm já feitas. Claro que se pode dar o caso dos dois jornalistas, do DN e do Público, terem lido as mesmas nomeações no mesmo dia quase à mesma hora no Diário da República. Tenho a certeza que sim.
Já agora, sobre os assessores, gostava de dar uma informação que também nunca saiu nos profundos dossiers sobre o tema: feitas as contas, e contando com os salários dos funcionários da câmara destacados para o apoio aos gabinetes dos vereadores, o gabinete de Sá Fernandes é o que menos dinheiro gasta com salários e despesas. Porque é que foi ele a notícia? Pela mesma razão que foi ele a notícia desta vez. Não existe investigação no jornalismo português. Existem pessoas que sopram umas coisas aos jornalistas. E existem jornalistas que as escrevem sem querer saber mais. Não é nenhuma cabala. É porque isso faz-se num fim-de-tarde. A investigação dá muitíssimo mais trabalho."
Daniel Oliveira
Aconselho o/a anónimo/a a consultar o Diário Municipal, como não podia deixar de ser, está lá tudo publicado.
No BE é tudo propaganda pura e dura - já só cá falta a do: coitadinho do Zé.
!!! Que imaginação fértil ...
MP
Deve estar a pensar no Diário da República, não? É que o seu post parece vir na sequência da notícia saída hoje no Público.
A única coisa que não fez na sua resposta é dizer onde está a ilegalidade do procedimento de Sá Fernandes.
Já agora, também convém comparar os salários dos assessores de Sá Fernades com os daqueles (centenas) que nos gabinetes do presidente, dos vereadores, e directores municipais passeavam a sua imcompetência.
Quer dizer... passeavam aqueles que se dignavam aparecer.
Para quem não costuma, tem tido muito trabalho!!
Ah e já agora, incompetência não se escreve: imcompetência, ainda lhe cai em cima, ou será emcima(?!!) 'o homo prontuarius' ...
MP, todas as forças politicas representadas no Parlamento têm assessores.
Todas as forças politicas representadas no Parlamento utilizam essas pessoas em todas as campanhas eleitorais.
E isso nunca foi noticia, porque é agora.
Nestes ultimos 30 anos o CDS, o PCP, o PS, o PSD, sempre que estiveram a dirigir a Camara de Lisboa e já agora outras Camaras, encheram-nas de pessoal da sua confiança, quer na propria Camara quer nas empresas municipais.
Dois casos recentes, um com o PSD e Lipari Garcia, quantos militantes do PSD foram metidos a martelo na Gebalis mais de 60 , dizem as más linguas.
Barreiro e Setubal PCP, na primeira foi contratado o Antonio Abreu apoiante de Ruben , para controlar uma vereadora com pouca experiência, o ordenado uma nota preta.
Setubal o ex-presidente Carlos Sousa PCP, contratou o advogado Pedro Namora ( sim sim o da Casa Pia) e o ex presidente da Camara de Loures Demetrio Alves com brutos ordenados, entretanto com as reviravoltas a actual Presidente D. Dores correu com eles, ou pelo meos bateram com a porta, e o que contaram diz muito da propalada insenção do PCP ,nas suas Camaras, para se coonseguir emprego em muitas, primeira questão o cartaozinho do partido.
E isto é assim com o PCP , como com o PS , como com o PSD como o CDS.
Está errado, certamente, e muito.
Mas só quem está na cabeça do touro é o Sá Fernandes e o Bloco, e porquê...
Para alem do caso Braga Parques...
O Bloco tem feito engulho a este status que todos aceitavam
Camara de Lisboa, quantos militantes do PCP do PSD do PS do CDS foram contratados meramente por razões politicas e estão nos quadros da Camara CENTENAS, Sá Fernandes não se serviu do seu posto para lá meter nenhum.
Aliás é dessa forma que os partidos depois constituem os seus gabinetes de assessores , requisitando ás empresas municipais, e aos serviços essas pessoas, que assim têm sempre lugar garantido.
Parlamento, aos grupos Parlamentares é atribuida uma verba para ser utilixzada nos gabinetes de apoio, essa verba tem um limite e não pode ser ultrapassada, por isso o Bloco limitou-se a utilizar esse direito , aliás é um direito que assiste a qualquer grupo Parlamentar .
Mas esta noticia que fala do Sá Fernandes fala tambem do Costa e quanto a isso o MP é omisso porque será.
Talvez depois destas eleições se deva fazer um debate sério sobre o que é na realidade um assessor, sobre os gastos dos gabinetes de vereadores camararios, e sobre empregos do pessoal politico dos partidos.
O Bloco está á vontade, porque quem não deve não teme.
Meu caro,
Falou de outras forças partidárias, mas eu não coloco de lado outras situações idênticas relativamente a outras forças partidárias ... Falou de Sá Fernandes, porque ele alardeou em arco uma pseudo moral que, na prática, veio a provar não ter! Enquanto vereador sem pelouro (e é ainda mais flagrante num vereador sem pelouro) admitiu 14 assessores ... imagine-se se tivesse pelouro ...
Enfim ... uma coisa é a teoria, e outra bem distinta, a realidade.
(O meu género é feminino :) )
Alardeou não, a pratica demonstrou,o resto é palheta de senzala.
Aliás dois pequenos pormenores da pseudo noticia.
Um: O Costa tambem era visado, a a D. Margarida ignorou-o olimpicamente.
Dois; Diz o tal jornalista que os assessores do PSD e do CDS são vistos diariamente no Parlamento, pois.....
Mas em suma a cara Margarida tem o Sá Fernandes numa outra estatura, o que só lhe fica bem.
E não gostou que tentassem manchar a reputação do vereador, o que ainda lhe fica melhor.
E pode ficar descansada, o Sá Fernandes agredeçe o seu desvelo, e a sua preocupação, e tudo fará para não a desiludir.
a.pacheco,
Só diz asneiras.
Quando quiser escrever artigos de opinião faça-o, na "sua tasca", aqui escrevesse o que se entender.
O que entender, como e quando entender.
Não gosta, passa ao lado.
A deselegância não colhe; e escusa de responder, porque acredite, não me fico, nem tão pouco levo troco para casa.
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