segunda-feira, julho 16, 2007

The day after

I
O dia amanheceu cinzento e chuvoso. Vejo em directo na SIC Notícias, finalmente, o arranque do funcionamento dos radares. Parece um grande feito, quando o Porto já os tem instalados na VCI há um par de anos. Nesta cidade, onde tudo é lento, burocrático e atribulado, será provavelmente um grande feito. Por mim só pecam por tardios. Estou já a esgotar os argumentos face à inércia dos políticos, da polícia, da lentidão da justiça, da irresponsabilidade individual e da impunidade.
Fico a saber que "trinta por cento do valor das coimas cobradas por excesso de velocidade será entregue à Câmara de Lisboa, que suporta a Polícia Municipal, os seus recursos humanos e equipamento, 40 por cento reverte para o Estado, 20 por cento para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e 10 por cento para o Governo Civil."
Qual o destino desses 30% que a Câmara vai receber? Vão ser investidos em melhoramentos nas áreas do trânsito e mobilidade? Espero que sim.
II
Na noite da vitória, o novo Presidente da Câmara "enuncia as prioridades deste mandato: desbloquear as 18 empreitadas paralisadas por falta de verba; começar a tirar o tráfego do Terreiro do Paço; reforçar a Polícia Municipal com 150 elementos; elaborar um plano de emergência para a manutenção dos espaços verdes e cemitérios; limpeza geral da cidade; operações de reparação das passadeiras de peões; pagar aos pequenos fornecedores; tolerância zero com o estacionamento ilegal."
A bem da cidade espero que sim.
(Maria Isabel G)

1 comentário:

Anónimo disse...

A presidente da Comissão de Administração - Marina Ferreira, foi a única coisa que fez. Mesmo assim uma grande trapalhada. Andou a anunciar o feito durante meses, depois teve de retirar os radares. Esqueceu-se de pedir as licenças. Agora consta que só se preocupou com isto durante a presidência da Comissão. Ela com os radares para não saír envergonhada com as trapalhadas. A sua chefe de gabinete andou mais preocupada com as cartas a ler o futuro e a tratar do futuro dela e da chefe com os socialistas.