O desporto é o futebol, tudo o resto não interessa (ou não interessa que interesse).
De resto é experimentar comprar uma embarcação. Qualquer coisa que flutue decentemente é alcandorada "a sinal exterior de riqueza" (coisa infame!); pequena ou grande que seja, o fisco lança-se sobre essa ousadia como predador esfomeado, um espaço em marina custa uma fortuna, os seguros idem, etc., etc.
Estava a pensar em escolas de vela e outros desportos naúticos, à semelhança do que existe em Barcelona. Nunca se viu uma cidade com rio, um clima agradável e sem o menor investimento nestes desportos. Basta ver o nº de velejadores portugueses no campeonato de Cascais e o escasso nº de participantes e interessados. É uma pena ISABEL CARmo e Trindade
Uma pena, de facto. Tivesse a promoção da vela, ou do remo, um décimo da promoção obsessiva que o futebol tem, na dita "comunicação social"...
Mas não tem. E pena faz, também, ver a desproporção entre veleiros e barcos de recreio a motor. Nem sequer barcos para um tranquilo passeio, mas antes daqueles que apenas servem para andar depressa de A para B e de B para A, e mais do mesmo.
Não se procura a tranquilidade, o silêncio do mar; os sons apenas da água no casco, do vento nas velas. O desafio de o saber aproveitar, ao vento. Não. Deixa-se o carro no cais e troca-se um volante por outro; um pedal de acelerador por um acelerador de mão. Uma vertigem embrutecedora por outra.
3 comentários:
O desporto é o futebol, tudo o resto não interessa (ou não interessa que interesse).
De resto é experimentar comprar uma embarcação. Qualquer coisa que flutue decentemente é alcandorada "a sinal exterior de riqueza" (coisa infame!); pequena ou grande que seja, o fisco lança-se sobre essa ousadia como predador esfomeado, um espaço em marina custa uma fortuna, os seguros idem, etc., etc.
Costa
Estava a pensar em escolas de vela e outros desportos naúticos, à semelhança do que existe em Barcelona.
Nunca se viu uma cidade com rio, um clima agradável e sem o menor investimento nestes desportos.
Basta ver o nº de velejadores portugueses no campeonato de Cascais e o escasso nº de participantes e interessados.
É uma pena
ISABEL
CARmo e Trindade
Uma pena, de facto. Tivesse a promoção da vela, ou do remo, um décimo da promoção obsessiva que o futebol tem, na dita "comunicação social"...
Mas não tem. E pena faz, também, ver a desproporção entre veleiros e barcos de recreio a motor. Nem sequer barcos para um tranquilo passeio, mas antes daqueles que apenas servem para andar depressa de A para B e de B para A, e mais do mesmo.
Não se procura a tranquilidade, o silêncio do mar; os sons apenas da água no casco, do vento nas velas. O desafio de o saber aproveitar, ao vento. Não. Deixa-se o carro no cais e troca-se um volante por outro; um pedal de acelerador por um acelerador de mão. Uma vertigem embrutecedora por outra.
O que diz um bom bocado sobre nós.
Uma pena.
Costa
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