A prova provada da discriminação… E constatar isso agora serve de quê??
O ‘Público’ de hoje refere que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) estudou a cobertura televisiva para a campanha e constatou que as «televisões deram mais visibilidade a Costa, Negrão e Carmona na campanha para Lisboa». Mas que novidade…
Como já antes a mesma entidade tinha constatado que o mesmo sucedeu com os jornais. O que me choca ainda mais é a passividade destas constatações.
E o que me chocou ainda mais na realidade das leituras diárias que fiz e dos visionamentos das peças de televisão foram coisas como: a paginação, o uso de fotos e de planos, a duração das peças, a extensão dos textos. Qual tratamento igual qual quê? Mesmo nos oito dias de campanha isso não foi verdade. Nem de longe nem de perto. Mas no mês e meio de pré-campanha, aí foi um grande escândalo.
Fábrica de visibilidades
A televisão é uma fábrica. Fabrica personagens. Não apareces na TV, não existes. Tão simples quanto isto. É por isso que analisar agora depois da votação esta cobertura da campanha e da pré-campanha e colocar em cima as votações obtidas, como que para dizer «vejam, afinal as tvs tinham razão: as votações corresponderam mais ou menos às taxas de cobertura», como que para justificar as opções das televisões e sancionar a fraude fabricada – isso é de um cinismo revoltante…
Dou apenas uma hipótese radical absurda: se nenhum canal tivesse falado de mais ninguém se não (por exemplo) de Garcia Pereira durante os mais de 40 dias, qual acham que teria sido o resultado?
Mais as sondagens
A este panorama dos jornais e das televisões, há que somar as sondagens. São de facto muitos os factores de discriminação. E de arrastamento dos eleitores. Todos adoram votar em quem se está mesmo a ver que vai ganhar… e as pessoas votam… e não é que ganham mesmo os candidatos beneficiados nas sondagens? Milagre!
(Não me venham dizer que sou contra as sondagens. Para esse peditório já dei, francamente. Estou apenas a analisar, nem sequer estou à procura de soluções, neste momento).
O ‘Público’ de hoje refere que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) estudou a cobertura televisiva para a campanha e constatou que as «televisões deram mais visibilidade a Costa, Negrão e Carmona na campanha para Lisboa». Mas que novidade…
Como já antes a mesma entidade tinha constatado que o mesmo sucedeu com os jornais. O que me choca ainda mais é a passividade destas constatações.
E o que me chocou ainda mais na realidade das leituras diárias que fiz e dos visionamentos das peças de televisão foram coisas como: a paginação, o uso de fotos e de planos, a duração das peças, a extensão dos textos. Qual tratamento igual qual quê? Mesmo nos oito dias de campanha isso não foi verdade. Nem de longe nem de perto. Mas no mês e meio de pré-campanha, aí foi um grande escândalo.
Fábrica de visibilidades
A televisão é uma fábrica. Fabrica personagens. Não apareces na TV, não existes. Tão simples quanto isto. É por isso que analisar agora depois da votação esta cobertura da campanha e da pré-campanha e colocar em cima as votações obtidas, como que para dizer «vejam, afinal as tvs tinham razão: as votações corresponderam mais ou menos às taxas de cobertura», como que para justificar as opções das televisões e sancionar a fraude fabricada – isso é de um cinismo revoltante…
Dou apenas uma hipótese radical absurda: se nenhum canal tivesse falado de mais ninguém se não (por exemplo) de Garcia Pereira durante os mais de 40 dias, qual acham que teria sido o resultado?
Mais as sondagens
A este panorama dos jornais e das televisões, há que somar as sondagens. São de facto muitos os factores de discriminação. E de arrastamento dos eleitores. Todos adoram votar em quem se está mesmo a ver que vai ganhar… e as pessoas votam… e não é que ganham mesmo os candidatos beneficiados nas sondagens? Milagre!
(Não me venham dizer que sou contra as sondagens. Para esse peditório já dei, francamente. Estou apenas a analisar, nem sequer estou à procura de soluções, neste momento).
2 comentários:
Havia uma velha vedeta de cinema que dizia, falem mal mas falem...
Na politica não é assim, muitos politicos dispensavam que certas noticias, tivessem paragonas na imprensa.
O PCP dispensava bem todo o barulho feito recentemente com o caso Luisa Mesquita, ou até com os efeitos colaterais do livro de Zita Seabra.
O CDS, o que menos quereriaa é que o caso de Benavente-Portucale, viesse a lume.
Ou até a peixeirada que levou á saída da Nogueira Pinto.
O Sá Fernandes dispensava bem a historieta do 24 Horas , que contava que ele adolescente teria estado preso, ou as manchetes de dividas ao fisco, caso que envolvia o irmão mas que Correio da Manhã só falava em Sá Fernandes.
3 exemplos do preversidade deste tipo de sondagens aos tempos, ter boa imprensa e boa televisão é não ter noticias destrutivas.
O famoso caso do aperto de mão do Carrilho ao Carmona, explorado pela Sic, contribuiu para a derrota de Carrilho.
As acusações de Camara Pereira a Edite Estrela num oprograma do Herman foram decisavas para que Estrela perdesse a Camara de Sintra.
Nem sempre aparecer muito, é sinonimo de vantagens....
É fartar vilanagem
Portugal não é pobre. Portugal é um pais muito rico.
Senão como se explica que neste pais se distribuem tachos e depois quando o governo muda (a alternancia, agora bailas tu depois bailo eu), distribuem-se indemnizações.
Até um tachista politico que que apenas por dizer qualquer coisa sobre o PM vem agora depois das consequencias (? Não será jogadas desta corja a que ele pertence?) vem agora pedir 50 mil contos de indemnização.
E o Zé trabalhando e pagando impostos para esta corja de sanguessugas.
Os DG da SS que foram nomeados politicamente no governo de Gutteres e saneados por Durão vão agora receber 1 milhão de euros. Fonix, este pais é mesmo rico, o meu pais, dá pra tudo.
É fartar vilanagem, comam tudo, quem vier atrás que feche a porta
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