segunda-feira, julho 16, 2007

Factos da noite:

Parabéns a António Costa, o novo Presidente da CML!

Mas, atenção, trata-se de uma vitória amarga, senão envenenada. Por isso, festejar-se (em palanque, com direito a PM, ex-PM, ex-PAR, etc ... onde estiveram na derrota de MMC?) uma vitória de 29,5% face a 62,1% de abstenção, é ignorar-se o facto de, a ter sido em referendo tal vitória teria sido tudo menos vinculativa. Mais contenção, precisa-se, até porque o ridículo mata.

Repulsa: os 17% de CR.

Lanças em África: Helena Roseta e Manuel João Ramos.

Apanhados: os apoiantes «espontâneos» ao Altis.

Verticais: MM, PTC e FN.

Aos papéis: PP (TC, a querer demitir-se de alguma coisa devia demitir-se de deputado na AR, pois foi eleito pelos lisboetas, agora de líder da bancada, importa-se de repetir?).

E agora, coligação com CR? Com CDU? Com BE? Com HR? Com PSD? A primeira, mata. A segunda, repete. A terceira, contagia. A quarta, cede. A quinta, (im)possível.

Não creio que haja coligações, apenas acordos pontuais, resta a saber em quê e envolvendo quem.

2 comentários:

Anónimo disse...

(...) tudo indica que a perspectiva de uma governação 'a prazo' será mesmo a tónica dominante, inclusivé na escolha de parcerias, e estas, por sua vez, determinantes de uma futura avaliação do eleitorado - com um espectro 'político' cada vez mais 'despolitizado', fragmentado e imprevisível... os partidos políticos (se não souberem reformar-se internamente) que se acautelem!

AB

odete pinto disse...

Continuo sem perceber o raciocínio de quem votou Carmona Rodrigues, partindo do princípio que, quem votou, estava interessado em dar a Lisboa uma melhor governação.
Talvez existam 3 razões:

1. Não atribui à anterior governação (Carmona Rodrigues+PSD/PP) a desgraça sem precedentes que atingiu Lisboa;
2. Não sabe, nem quer saber, por que foram convocadas estas eleições intercalares;
3. Carmona Rodrigues fez uma campanha "sossegadinha", "não disse mal de ninguém", foi "muito bem comportadinho".

Apanhados:
Agradecia, desde já, aos jornalistas que, de agora em diante, passem sempre a perguntar a meia dúzia de pessoas porque é que vieram e donde é que vieram.

Começou aqui uma nova moda jornalística ou nunca lhes ocorreu fazer a pergunta antes, em qualquer "ajuntamento" de pessoas, seja de que partido for?

NÃO, os jornalistas não descobriram "isto" só agora. Alguma vendetta?

Pode ser que ao menos contribuam para acabar com estas "modas decorativas de fazer e mostrar política". Ao menos isso.