O Metropolitano de Lisboa acaba de anunciar que encerrará o troço Cidade Universitária-Rato, todas as noites, às 22h50. Já a partir de amanhã. Nenhuma explicação é dada no local próprio aos utentes, que se limitam a receber esta mensagem nos anúncios luminosos ou em alta-voz. Esta absurda decisão, note-se, inviabiliza as viagens de metro entre zonas como o Marquês de Pombal, o Saldanha ou a Avenida da República e a zona norte da cidade, com prolongamento para Odivelas. E ocorre, note-se também, numa altura em que Lisboa está cheia de turistas - nacionais e estrangeiros. A administração do Metropolitano (empresa pública) dá-lhes, a eles e aos residentes, duas opções: ou deitam-se cedo ou terão que se deslocar de automóvel. Bem podem todos os autarcas e candidatos a autarcas apregoar as virtudes dos transportes públicos e fazer apelos mais ou menos demagógicos à sua utilização. Nesta matéria, como em tantas outras, Lisboa anda com o passo cada vez mais desacertado em comparação com as restantes capitais europeias.
4 comentários:
Se se tratasse de uma medida facilitadora do transporte privado, é de crer que já por aqui teríamos uma generosa porção de comentários. E de teor previsível.
Curiosamente - ou talvez não -, ainda nada de lê.
Costa
Vale a pena abordar, um dia destes, o assunto do cartão "Sete Colinas" - um verdadeiro monumento à incompetência de quem o inventou e de quem o mantém.
Que lê o post até fica com a ideia de que a interrupção da linha é feita sem razão alguma, quando a razão é discutida há mais de um ano.
E não é necessário passar a andar de carro ou deitar mais cedo, sempre houve alternativas quando as linhas são interrompidas.
O metropolitano tem carreiras alternativas feitas pela Carris e nas estaçoes existem folhetos acerca desta paralizasão.
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