Para quando uma sindicância aos Espaços Verdes?
É que os cotos espalhados pela cidade, ano após ano; as caldeiras vazias, rua a seguir a rua; as «árvores-palito» que substituem de um dia para outro árvores de grande porte em bom estado fitossanitário (veja-se, por exemplo, o caso recente de magníficos pinheiros mansos, ao alto do Parque Eduardo VII - junto ao semáforo da Rua Castilho -, abatidos sem qualquer explicação!); o desleixo sistemático em jardins emblemáticos como o do Campo Grande; a remodelação pacóvia de jardins, com a desculpa da "modernização", etc., etc. tudo isso tem uma explicação clara, ou não tem?
4 comentários:
Para os responsáveis pelos espaços verdes, de facto impõe-se um cartão vermelho.
E atenção ao que se prepara com a negociação dos pobres espaços verdes onde vai ser o Rock in Rio.....
Há já quem diga (não sou eu, até) que JSF se tornou, desde que assumiu o pelouro, um seu irmão gémeo separado à nascença), ou seja, no principal inimigo dos espaços verdes, e que prova disso seria, por ex., a cláusula 7 (julgo que é essa, pois não li o texto) do protocolo CML/RinRio, onde se diz, parece, que «o articulado é para não ser divulgado ao público» !?
Por outro lado, a «espontaneidade» com que defendeu a passagem do IPO para a Bela Vista, sem que JSF sequer pestanejasse e, ao que me disseram (e já vai em 3 pessoas, insuspeitas), desenhando pelo seu punho a configuração do novo IPO, quando pode haver outras soluções em Lisboa... para já não falar no «esquecimento» que denotou ao ignorar a previsível trapalhada para a Pç.Espanha (coisa inimaginável para o «cidadão JSF») ... não é um bom augúrio, não senhor.
Finalmente (e para que não digam que já estou a criticar demasiado), também no caso do Clube de Tiro o processo foi (é) em ziguezague, e, ao contrário do que foi dito pelo próprio, ainda falta o essencial: o Clube sair, mas sair para outra casa, a ser encontrada pela CML. Quando? Ninguém sabe.
Algum dos Senhores sabe quanto custa um kilo de lenha?
Então quando virem um a arvore de grande porte a ser abatida em vez de perguntarem porquê, pergutem antes: É para a lareira de quem?
Não esquecer que estamos no inverno e há que usar as lareiras ques os construtores insistem em colocar nas salas deste Portugal.
Enviar um comentário