- Aceitou-se e continua a defender-se a permuta de terrenos valiosos do município (parte de Entrecampos) por outros altamente condicionados (Parque Mayer), do que resulta uma perda de dezenas de milhões de euros para os cofres da cidade.
- Alienaram-se em bruto dois dos terrenos mais rentáveis de Lisboa (Vale de Santo António e parte de Entrecampos), em vez de se optar por os vender de forma loteada e, consequentemente, com um maior encaixe financeiro que o obtido.
- Isentaram-se empresas das obrigatórias contrapartidas em equipamentos e espaços verdes em empreendimentos, ou do respectivo pagamento de taxas, casos, por exemplo, da Estefânia (Bragaparques) ou da Av. Infante Santo.
- Permitiu-se a destruição de património, como no Colégio dos Inglesinhos, Largo de Jesus e Casa Almeida Garret. E procura-se fazer o mesmo noutros locais, como no Palácio Ribeiro da Cunha, ao Príncipe Real, ou no Largo Barão Quintela.
- Projecta-se a densificação e construção em altura nas avenidas da República e da Liberdade ou à medida de interesses privados (Marvila, Sporting e Alcântara XXI).
- Manteve-se a confiança em administradores de uma empresa (EPUL), mesmo quando se soube que se autopremiaram sem autorização e permitiram sem justificação plausível o pagamento de comissões a privados pela venda de património.
- Escondem-se os justificativos que levaram a EPUL a pagar milhões de euros ao Benfica pela construção dos ramais de infra-estruturas de ligação ao novo estádio.
- Insiste-se na existência de empresas sem funções (Emarlis, que se limita a encomendar estudos) ou estratégia (SRU) com os consequentes custos para o orçamento municipal, sendo que outras, comprovadamente, têm servido para contratar clientela partidária (Gebalis).
- Arrasta-se a penosa situação financeira da câmara.-Agrava-se a desconfiança dos fornecedores - alguns sem receber há mais de um ano - e a desmotivação dos trabalhadores do município, mal aproveitados e quase nunca valorizados.
- Promete-se, mas não se cumpre, diz-se mas não se faz - a maior parte das obras/acções prometidas para os primeiros 180 dias ficaram na gaveta
2 comentários:
Realmente as promessas já não têm significado para muita gente.
Túnel do Marquês abre em Abril amputado e com atraso superior a dois anos:
«(...)A construção de parte significativa do túnel rodoviário do Marquês, que arrancou em Agosto de 2003 com a promessa de que a obra estaria concluída no último trimestre do ano seguinte, deve chegar ao fim esta semana. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a inauguração realiza-se em Abril, mas a rampa de saída para a Avenida António Augusto de Aguiar vai permanecer fechada. (...)O presidente da Câmara Municipal de Lisboa recusou adiantar uma data mais precisa para a inauguração do túnel do Marquês, mas disse com sentido de humor que a cerimónia não se realizará certamente a 1 de Abril, dia das mentiras.»
ahn!? importa(m)-se de repetir ;)
AB
http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?CpContentId=293086
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