Com o patrocínio:
Mota-Engil
Addenda:
O comentador JA colocou uma questão pertinente, pelo que, transcrevo a resposta da caixa de comentários para o artigo original.
Trata-se de um projecto ad hoc do celebérrimo Arqº Frank Gehry, em jeito de sarcasmo aos planos cozinhados por trás dos panos, ou deveria dizer dos interesses de construção e utilização da área de solo - seja de Stª Apolónia ou de qualquer outra área pública em Lisboa.
Ora, ao venderem os terrenos o erário público arrecada a quantia paga (vendida aos amigos naturalmente, por um valor inferior ao de mercado), segue-se o momento de construção ... com patrocínio certo, às do costume, seguida pela fase de venda e rentabilização ...
Ora, estamos perante um imenso festim. Principalmente tendo em conta que a nova ponte, a 3ª de Lisboa, tem localização relativamente perto ... é só fazer as contas.
6 comentários:
....e onde é que pensam põr este "parafuso"...?
JA
Trata-se de um projecto ad hoc do celebérrimo Arqº Frank Gehry, em jeito de sarcasmo aos planos cozinhados por trás dos panos, ou deveria dizer dos interesses de construção e utilização da área de solo - seja de Stª Apolónia ou de qualquer outra área pública em Lisboa.
Ora, ao venderem os terrenos o erário público arrecada a quantia paga (vendida aos amigos naturalmente, por um valor inferior ao de mercado), segue-se o momento de construção ... com patrocínio certo, às do costume, seguida pela fase de venda e rentabilização ...
Ora, estamos perante um imenso festim. Principalmente tendo em conta que a nova ponte, a 3ª de Lisboa, tem localização relativamente perto ... é só fazer as contas.
- Este comentário vai passar a addenda
Cappici, cappici....cidade de artimanhas...nisso até fazemos inveja aos amigos italianos.
JA
Oh ... os italianos!!
Esses, têm um ditado:
"fare il portuguese", i.e., sair de fininho sem pagar a conta!!
Ora, um ditado faccioso, porque, sair de fininho sem pagar a conta é marca registada dos italianos!
Daí que, tudo aquilo que os portugueses sabem e fazem, em artimanhas, já foi esquecido pelos italianos!
1) La vera ragione storica de l’espressione “fare il portoghese” è una doppia furbizia all’italiana: “Nel secolo XVII l'Ambasciatore del Portogallo a Roma organizza una grande
festa per i suoi connazionali ed affitta il teatro Argentina: all'ingresso è
sufficiente dire di essere portoghese per entrare gratis.
Una quantità di romani si finge portoghese e entra senza permesso.
Da allora si dice fare il portoghese quando si entra da qualche parte senza
pagare il biglietto d'ingresso o senza essere invitati.”>>>
http://neo-machiavelli.ilcannocchiale.it/?id_blogdoc=1758922
Esta é uma das versões.....;-)
mas já ouvi outras..
JA
Interessante interpretação.
A que sei foi-me contada em Itália a título de mera curiosidade, nunca me dei ao trabalho de pesquisar a sua origem; mas agradeço a deferência ...
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