a) 1/2 Hotéis no Terreiro do Paço, nos edifícios do MAI (edif. entre a Rua do Ouro e a Rua do Arsenal/esquadra por detrás dos Paços do Concelho) e do MJ (edifício que ladeia o Arco). Que alas? Todos os andares? Que hotéis? Quantos quartos?
b) Parques de estacionamento subterrâneo no Largo do Corpo Santo e no Campo das Cebolas; sob o novo Museu dos Coches e sob o Jardim Vasco da Gama parece-me um exagero. Está-se a recuperar a Baixa e a Frente Ribeirinha para os carros? Para o négócio de quem constrói e/ou explora os parques? Não aprendem?
c) Construir-se uma passagem viária subterrânea defronte à estação ferroviária de Belém parece-me uma ideia rocambolesca e contraproducente (mais vaia terem deixado aberta a cancela e deixado lá estar o polícia sinaleiro (era mais castiço e não poluía visualmente). Passagens inferiores, só para peões.
d) Construção de um 'equipamento cultural' na Doca da Marinha, entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço, é perigoso. Construção? Deixem aquilo liberto de monos, S.F.F.
e) Afinal de contas, a APL e o documento voltam a reafirmar o 'moderno terminal' de cruzeiros de Santa Apolónia como 'indispensável' para todo o objectivo. Alguém consegue entender porque razão os terminais da Rocha Conde d'Óbidos e a Gare Marítima de Alcântara não são passíveis de ser remodeladas e modernizadas? Não serão essas zonas mais funcionais para a atracagem de turistas? Para autocarros? Para uma visita a Lisboa, entrando pela porta de entrada e não 'caídos de pára-quedas' num bairro como Alfama? Não aprendem, mesmo.
Estar-se a afirmar, por todo o texto, que convém reaver para o Terreiro do Paço a sua centralidade política e depois colocar-se 2 hotéis lá, parece-me contraditório. Mas há mais contradições: o modelo Expo não é, como o texto indica, um sucesso. É um 'flop', urbanisticamente falando. Muito menos, as construções monolíticas do Cais do Sodré, das agências europeias, são uma nova centralidade do que quer que seja, nem um exemplo de boas práticas, é todo o contrário.
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