GRT faz parte daquele lote de personalidades a quem Lisboa (e o país) deve de facto o que de melhor ainda vai tendo, e que poderia dever ainda muito mais se quem de direito (e aqui meto eleitos e eleitores) soubesse de facto seguir os seus sábios conselhos, escutar a sua actualizadíssima competência, aproveitar a sua impressionante energia.
Vem isto a propósito da cristalina palestra dada pelo Arquitecto no café Nicola. Os porquês da necessidade de rever o PDM (antes que o verde desapareça e as colinas sejam aterraplanadas visualmente); o Parque Periférico que virou "coroa urbana"; os exemplos lá de fora - Hannover, Paris e Barcelona - de demolições do que está mal feito, de aproveitamento das águas pluviais, de incremento das culturas na periferia e no centro das próprias cidades.
Curiosidades: a presença de Dom Duarte, a anedota contada sobre determinado e recente presidente da CML que, chegado ao aeroporto da capital catalã, em início de viagem promocional de Lisboa, disse algo como "ah! se Lisboa fosse plana como Barcelona, que linda seria"; e a chamada de atenção do moderador para o facto de "haver pessoas na sala incomodadas com o fumo dos cigarros".
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